Nos Estados Unidos, as vendas de e-books representaram 8% do mercado de livros em 2010. Muitos e-books custam 50% menos que suas versões impressas. A Amazon, por exemplo, vende 105 e-books para cada 100 livros impressos.
Já no Brasil, dos 95 milhões de leitores nacionais, somente 36 milhões compram livros. A média anual não passa de 1,1 livro por pessoa, isso permite concluir que há muito espaço para o País crescer nesse mercado. Essas constatações serão amplamente defendidas durante o 3o. Congresso Internacional do Livro Digital, organizado pela Câmara, que neste ano tem por tema “A nova cadeia produtiva de conteúdo – do autor ao leitor. O congresso acontece nos dias 10 e 11 de maio no Centro de Eventos da Fecomercio, em São Paulo.
Mercado do Livro Digital
Os e-books tiveram um crescimento de 117% em 2011 nos Estados Unidos, segundo a Associação dos Editores Americanos (AAP). No Brasil, não há dados atualizados sobre a quantidade de títulos disponíveis e o volume comercializado.
O segmento educacional deverá ser o grande propulsor do livro digital no Brasil. O Ministério da Educação e Cultura (MEC) realizou um pregão recentemente para adquirir 900 mil tablets para serem usados por professores do ensino médio das escolas públicas. A previsão é que os equipamentos sejam doados às escolas no segundo semestre deste ano.
O professor universitário, pesquisador e autor Romero Tori acredita que, como material de apoio pedagógico, o tablet seja imbatível. "Sua bateria oferece autonomia suficiente para dispensar a necessidade de uma tomada em cada carteira. Sua portabilidade permite acompanhar o aluno em praticamente todos os lugares".
A respeitada publicação americana Horizon Report destacou que os aplicativos móveis e os tablets são as tendências tecnológicas para a área educacional.
Fonte: [ b2bmagazine ]
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